Crítica da Semana: Enterrado Vivo.

A história começa com Paul Conroy, um caminhoneiro civil que trabalha na reconstrução do Iraque, acordando dentro de um caixão fechado e aparentemente enterrado na areia. Desesperado e tentando entender o que aconteceu, logo o rapaz descobre que há um aparelho de celular abandonado com ele quando o sequestrador, um guerrilheiro árabe, liga e manda que ele peça um resgate de milhões de dólares para ser libertado. Se o dinheiro não aparecer, Paul será morto. A partir daí vamos acompanhar a via crucis do personagem, tentando contatar alguém que possa ajudá-lo a escapar dali, seja a empresa que o contratou, o FBI, o exército ou sua própria família. E com o celular com a bateria acabando, ele precisa ser rápido e mais esperto do que quem o sequestrou e conseguir sobreviver tempo o bastante para ser resgatado.


Dirigido por  Rodrigo Cortes o filme é uma produção espanhola, mas é falado em inglês. A produção é bem simples, o caixão é o único cenário, mas não se engane pois ele é bastante eficiente. Com um orçamento minúsculo para os padrões hollywoodianos de apenas 3 milhões de dólares o filme se supera e os destaque é mesmo a interpretação de Reynolds, mais conhecido por papéis de humor mas que não faz feio. Soma-se ao elenco alguns  nomes famosos elenco, que só emprestaram suas vozes, como Stephen Tobolowsky ( Amnésia) e Samantha Mathis ( A Última Ameaça ).

Mesmo tendo um cachão como o único cenário o filme tem um ritmo rápido não deixando que a historia caia no marasmo. Enterrado Vivo é uma aula de cinema de qualidade, o de ideias e emoções verdadeiras.  O filme vem recebendo prêmios e sendo reverenciado pela crítica do mundo todo. Vale o ingresso e é tensão claustrofóbica do inicio ao fim.
Nota do Foose:10

Enterrado Vivo (Buried)

Espanha, EUA, França – 2010-95 min
Direção: Rodrigo Cortés
Roteiro: Chris Sparling
Com: Ryan Reynolds

O que você espera desse filme? Comente e dê sua Nota... Ajude o nosso Blog e os outros internautas!